Quem mexe com sonorização de ambientes ou de eventos sabe da importância de alguns conceitos físicos na hora de projetar ou instalar equipamentos sonoros. Entender de verdade o que é o som e quais são suas características físicas ajuda a saber como esse elemento vai se comportar no local a ser sonorizado.
Confira também no blog da Fine Sound: A importância da sonorização ambiente em exposições artísticas
É por isso que ter alguns conceitos-chave em mente (e até mesmo algumas fórmulas!) pode ajudar a deixar a qualidade do trabalho de sonorização a melhor possível. Hoje queremos fazer com que você relembre – ou conheça – alguns conceitos que são básicos, mas indispensáveis, em qualquer projeto de sonorização. Acompanhe!
As características do som
Veja abaixo quais são principais conceitos relacionados ao som. Vale tê-los em mente na hora de pensar em um projeto ou instalação de sonorização ambiente.
A frequência: a frequência é o número de ciclos (ocorrência em que se mede o som) por segundo e é medida em hertz (Hz). O ouvido humano pode escutar entre 20 e 20.000 Hz, e vale lembrar que essa margem pode diminuir de acordo com a idade da pessoa. As frequências mais baixas são popularmente chamadas de sons graves, ou seja: sons de vibrações lentas; as frequências mais altas são os sons chamados de agudos com vibrações muito rápidas.
O período: o período é o tempo (T) necessário para que uma oscilação se repita. A relação entre período e frequência se traduz na seguinte fórmula: f = 1/T.
A longitude da onda sonora: é a distância (l) necessária entre dois pontos sucessivos que tenham a mesma pressão. A fórmula que traduz o conceito é (l) = v/f = v.t
A amplitude: é o valor máximo que uma oscilação alcança em um ciclo. Também pode ser chamada de “valor de pico”.
A velocidade do som: o som viaja a uma velocidade que varia de acordo com a temperatura: quanto maior a temperatura, maior a velocidade. Em um cálculo, usamos a velocidade a 15 ºC (340 m/s). Isso vem da aplicação da fórmula V = 331m/s + (0,607 ºC).
Som puro e som complexo
No mundo, encontramos dois tipos de som: os puros e os complexos. O som puro é aquele que contém apenas uma frequência, um fenômeno excepcional em condições naturais. Um diapasão,por exemplo, produz tons puros.
Já os sons complexos são aqueles formados por múltiplas frequências, como a nota “lá” (440Hz). Quando produzida por um instrumento, ela é composta pela nota fundamental e seus múltiplos, que são os tons harmônicos. Sua longitude da onda (l) será 340/440 = 0,77m.
Se consideramos que a velocidade do som é de 340 m/s, a oitava superior a esta nota teria exatamente o dobro dessa frequência (880 Hz) e a longitude da onda seria a metade (0,38m), com isso, chegamos à conclusão que interessa: quanto maior for a frequência, menor será a longitude da onda e vice-versa.
Relação do som com a potência e a intensidade
Para representar a dependência de uma magnitude física cujo valor se estende em um nível amplo, em relação com uma variável, usa-se uma função logaritmo dessa variável (Log X).
Essa representação é conhecida como escala decibélica (dB). O decibel é a décima parte do bel. Portanto, o bel é o logaritmo com base 10 da relação entre duas potências ou intensidades. Como essa unidade acaba sendo muito grande, foi padronizado o uso da décima parte do bel (ele é usado, por exemplo, para medir níveis de intensidade e sonoridade).
De todos os modos, o decibel é usado para comparar uma quantidade com outra indicada como “de referência” (geralmente, o menor valor da quantidade). Por exemplo: em um show, a intensidade de um instrumento pode ser 100 vezes maior em frente da plateia do que atrás, ainda que, realmente, essa não seja a impressão que temos.
Na prática, esse conhecimento é importante pois, quando aumentamos um sinal (em 3 dB, por exemplo), isso acaba sendo equivalente a uma sensação de dobrar a potência. Assim, tenha sempre em mente que as relações entre potência e intensidade, expressa em decibéis, é: I = 10log I/Io Io = Iref(*).
Conseguiu relembrar ou conhecer alguns conceitos importantes que precisam ser considerados na hora de fazer qualquer tipo de sonorização? Caso não tenha relembrado ou assimilado toda a complexidade do som, complexos, não se preocupe! Procure especialistas na hora de montar seu projeto de sonorização, pois eles entendem desse assunto e, com certeza, encontrarão as melhores soluções para seu evento ou para o ambiente que você quer sonorizar.
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Confira também no blog da Fine Sound: Como planejar um congresso?
Texto produzido especialmente pela A&P Publicidade para a Fine Sound.
1 Comentário. Deixe novo
Parabéns!! Material muito rico em informações.