Notícia por Folha Vitória – Pesquisa do IBGE indicou que em toda a população a proporção da perda de audição é de 1,2% no sexo masculino e 1% do sexo feminino.
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O barulho presente nos diversos ambientes e situações de nosso cotidiano podem prejudicar a audição, como a música alta nas aulas da academia; em bares; baladas nos fins de semana; nos fones de ouvido ou até mesmo durante a ida ao trabalho.
O problema é ainda mais grave para o sexo masculino. Uma Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE com apoio do Ministério da Saúde, indicou que os homens são mais suscetíveis à perda de audição do que as mulheres. Em toda a população a proporção é de 1,2% no sexo masculino e 1% do sexo feminino. No entanto, atenção! O sinal está amarelo. Cada vez mais as mulheres convivem com o barulho, principalmente as mais jovens.
“A poluição sonora é um dos principais vilões. O ouvido humano acostuma-se com frequências mais altas a medida em que é exposto ao barulho. Por isso eu recomendo manter distância de ambientes barulhentos, além de ouvir música e assistir TV sempre em volumes abaixo de 85 decibéis”, alerta a fonoaudióloga Marcella Vidal.
Oi? Hein? Hã?
Já se sabe que uma pessoa, falando alto, alcança em média 70 decibéis. Se precisa fazer muito esforço para se comunicar com alguém em algum ambiente, esse é um indício de que é melhor procurar um lugar mais silencioso.
A perda de audição também é influenciada pela genética. Há indivíduos que são geneticamente predispostos a serem mais sensíveis aos sons elevados. Seja o seu caso ou não, algumas atitudes fazem toda diferença quando o assunto é a saúde auditiva. Usar protetores auriculares em ambientes barulhentos é uma delas.
Os protetores auriculares podem garantir um bom conforto acústico para quem precisa estar próximo a maquinários ou em lugares barulhentos como estações de trem e metrô.
“Muitas pessoas recorrem à música em seus smartphones em volumes cada vez mais altos quando estão nesses lugares para evitar o ruído, mas para os ouvidos, a música alta também é prejudicial. Ao invés dos tradicionais fones, o ideal é o uso dos protetores auriculares que diminuem o som ambiente. Eles podem ser encontrados em diversas cores e formatos para não atrapalhar o look”, recomenda a fonoaudióloga.
Para termos uma noção dos danos causados à audição pelos ruídos do cotidiano, já é possível baixar aplicativos que registram os decibéis do ambiente. “Os efeitos da exposição prolongada a sons altos podem demorar para aparecer, já que a perda de audição vai atingindo estágios cada vez maiores ao longo da vida; por isso é importante se cuidar desde cedo para evitar problemas precoces de perda auditiva”, finaliza Vidal.
Fonte original da notícia: Folha Vitória
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