Texto por Revista PEGN – Da música clássica à trilhas de videogame, há diferentes estilos que podem te fazer trabalhar melhor ou elevar seu nível de concentração.
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O poder da música vai bem além do entretenimento. Ou mesmo do meio artístico. Ela pode ser ótima para te fazer trabalhar melhor e elevar sua produtividade, como mostram alguns estudos conduzidos por cientistas e musicoterapeutas.
Claro, não é assim automático. Há tipos e tipos de música, e alguns são mais indicados que outros se a intenção é se concentrar e render mais no trabalho. Mas quais são eles?
Autor do livro A Paperboy’s Fable: The 11 Principles of Success (“A Fábula do Entregador de jornal: Os 11 Princípios do Sucesso”, em tradução livre), Deep Patel em artigo listou os seis principais estilos musicais que podem te ajudar a ter uma jornada profissional produtiva:
1. Música clássica
Talvez a indicação mais óbvia para uma lista como essa, a música clássica é tida há décadas como uma boa forma de “imergir” em tarefas que exigem um alto grau de concentração. Há quem diga que ouvir Mozart até mesmo estimula o aumento da atividade cerebral.
Além da genialidade envolvida nas composições, a falta de letras ajuda a evitar qualquer distração. A música clássica ainda pode ter efeito calmante e ajuda a reduzir o nível de estresse. Patel indica, inclusive, uma playlist apenas de Bach, ideal para se concentrar nos estudos.
2. Sons da natureza
Se você tem uma casa de campo ou adora estar perto da natureza, mas não tem a oportunidade de fazer isso com frequência, emular os sons naturais podem ser uma boa alternativa. Pesquisadores do Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York, concluíram que funcionários expostos a sons da natureza puderam se concentrar melhor na sua função e trabalhar com maior satisfação.
Quer experimentar? Tente trabalhar por alguns minutos ouvindo o som dos oceanos ou da chuva caindo.
3. Trilhas cinematográficas
Não é à toa que filmes clássicos costumam ter grandes trilhas sonoras. O som instrumental pode ajudar a elevar a tensão, o medo, a sensação de felicidade, e também a produtividade. Para Patel, o principal mérito, no entanto, é o poder dessas músicas de fazer “com que você se sinta salvando o planeta mesmo fazendo a tarefa mais mundana possível”.
Para ver se esse sentimento de elevação do espirito te contagia como diz o escritor, experimente a trilha de filmes premiados, como A Origem, Lawrence da Arábia e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.
4. Música de videogame
Jogos eletrônicos são feitos para entreter e, sobretudo, te fazer querer jogar mais e mais. E parte importante disso é ter uma música empolgante que te coloque no clima daquela missão, luta ou história.
Essas trilhas tendem a ser animados, com altas taxas de BPM (batidas por minuto) e sem voz – ideais para te deixar “ligado” em alguma tarefa de maior intensidade. Para uma primeira experiência, Deep Patel indica músicas de jogos como Battlefield, Assasin’s Creed e Halo.
5. Músicas com 50 a 80 BPM
No outro extremo em relação às trilhas de videogames, estão as músicas mais lentas, com 50 a 80 batidas por minuto. Pois há cientistas que dizem não ser o estilo da música o fundamental para a produtividade, mas sim o andamento dela. É o caso da terapeuta comportamental Emma Gray, que fez uma pesquisa em parceria com o Spotify para entender os benefícios da música.
Quando estamos plenamente acordados, afirma a pesquisadora, estamos em um estado mental “beta”, com atividade cerebral que vai de 14 a 30 hertz. Mas ao relaxar e baixarmos a tensão, podemos ir para o estágio “alfa”, atuando em frequências menores que nos deixam mais abertos a ideias e estimulam a imaginação.
Por isso, se a ideia é estar propício àquele momento de “eureca”, se concentrar calmamente em pensamentos variados, essas músicas mais lentas podem te ajudar. The Lazy Song, de Bruno Mars, ou Chasing Pavements, da Adele, são bons exemplos.
6. Suas músicas favoritas
Há certo tipo de empolgação que só nossas preferências pessoas conseguem gerar. É difícil naõ elevar o humor quando se ouve o artista ou a banda que mais se gosta, certo?
Professora de terapia musical na Universidade de Miami, Teresa Lesiuk, desobriu em estudos que a escolha pessoal faz a diferença no impacto que a música pode ter em outras atividades. Afinal, é uma escolha autônoma e pode gerar confiança.
É verdade que empolgação demais pode gerar distração e tirar o foco do que interessa. Mas, se nenhuma das opções anteriores funcionou para você, é possível que apostar nos seus ídolos podem ter um efeito surpreendente na sua jornada de trabalho ou estudos.
Fonte original do texto: Revista PEGN
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