Texto por Revista Planeta – No geral, as músicas que apreciamos representam complexidade média para o nosso cérebro, contendo um pouco de imprevisibilidade.
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Pesquisadores canadenses e ingleses descobriram que os humanos apreciam músicas que soam familiares e um pouco imprevisíveis. O estudo, publicado na revista “JNeurosci”, sugere que nossas preferências musicais podem estar fundamentadas na maneira como a raça humana aprende.
Os cientistas têm se aplicado para entender e explicar por que atividades aparentemente com pouco valor evolutivo, como ouvir música, trazem tanto prazer. Estudos anteriores já haviam associado o ato de ouvir música a uma ativação nos centros de recompensa do cérebro. No entanto, os resultados sobre como a complexidade musical se relaciona com o prazer foram conflitantes.
Benjamin Gold, do Instituto Neurológico de Montreal (Canadá), e sua equipe usaram um modelo de computador para determinar a complexidade de fragmentos de música. A seguir, os pesquisadores pediram aos ouvintes que avaliassem o quanto gostavam das músicas em uma escala de um a quatro.
Os ouvintes deram preferência a músicas de “complexidade média”, uma medida que envolvia recursos como previsibilidade e familiaridade. Músicas não familiares para os ouvintes eram mais apreciadas se previsíveis. Músicas familiares podem ser menos previsíveis – elas podem conter mais surpresas – e, mesmo assim, os ouvintes ainda gostariam delas.
Os resultados do estudo correspondem a informações sobre como o cérebro aprende melhor. Segundo as conclusões, desafios e novas situações de média complexidade fornecem o máximo de enriquecimento com o mínimo de frustração.
Fonte original do texto: Revista Planeta
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