Definição de música
A música, assim como o tempo, parece ser de difícil definição. Muitos professores começam a ensinar dizendo que a música é a junção de 3 elementos básicos: ritmo, melodia e harmonia. A grosso modo, podemos entender o ritmo como a frequência e repetição de sons em um compasso, a melodia como a sequência de notas e a harmonia como a relação das notas em um mesmo tempo.
Provavelmente esta não deve ser a melhor definição de música já escrita. Porém, assim como o tempo, não precisamos definir o que é música, não é mesmo? Todos nós sabemos o que é música quando a ouvimos em nosso ambiente.
A influência da música em nossas vidas
O mais incrível sobre a vida são as diferenças individuais. Se pudéssemos trocar por um dia de corpo com outra pessoa, incorporando junto seus sentimentos e pensamentos seria estranhíssimo. Seria como ir para outro planeta.
Então, tomando este princípio da individualidade da psicologia, podemos começar dizendo que a influência da música – e de uma música – sobre a psique é totalmente única. Por incrível que pareça, existem pessoas que não gostam de música. Que não tem um grupo ou estilo ou uma coleção de músicas. De forma que, para estas pessoas, a música seria completamente indiferente. Mas será verdade?
Se levássemos uma pessoa que não gosta de música para ver no cinema, um filme de terror, com certeza a música do filme não seria indiferente. Até porque mais da metade do medo em um filme de terror advém dos sons e músicas que nos afetam extremamente. Para fazer a prova, basta ver um filme terrível no mudo. O filme simplesmente perde a graça.
Estilos musicais e emoções
Agora imaginando as pessoas que gostam de música, vamos encontrar um fato curioso. Provavelmente quem gosta de música e tem uma coleção no computador, no celular, tablet e afins não gosta de todas as músicas e estilos musicais. Quem gosta de rock provavelmente não vai gostar de funk e quem gosta de música clássica provavelmente não vai gostar de axé. E isto pode até ser levado ao extremo de ser criado ódio de um grupo para outro.
Ao pensarmos que as pessoas geralmente se identificam com estilos musicais, e, ainda que possam gostar de estilos musicais diferentes, qual é a influência de cada estilo e de cada música específica no aliciamento das emoções? Em outras palavras, será que músicas diferentes despertam emoções diferentes?
Um comercial de TV americano de alguns anos atrás mostrava o seguinte: um táxi está entrando na cidade de Nova York. O taxista põe um rap para tocar e o visitante olha ao redor para os prédios e ruas. A cena volta, o carro entra novamente na cidade e o taxista, ao invés de rap, coloca uma música clássica. Os prédios e ruas são os mesmos. Mas, assim como para o passageiro, a sensação é outra.
Não é preciso muito para comprovar a influência de diferentes músicas em nossas emoções. É até bastante fácil ficarmos tristes, se quisermos. Basta escolhermos uma música que nos lembre um período conturbado, aflitivo, triste e, se ficarmos ouvindo esta música, que imediatamente nos lembra de cenas e momentos difíceis, rapidinho também ficaremos mal. O mesmo ocorre com músicas alegres, divertidas e emocionantes.
Conclusão
É um fato que uma música antiga nos traz lembranças e sentimentos do passado, quase que no segundo que começa a tocar. Esta influência é rápida e pode até ser inconsciente, mas o interessante é que podemos utilizar esta influência a nosso favor. Podemos escolher outras músicas para tocar, músicas que nos motivam, nos deixam alegres, nos fazem relembrar de períodos bons.