Você pode até não ter consciência, mas é bem provável que sinta aquela suavidade que torna a música agradável aos ouvidos.
O mesmo acontece com os sons daquele filminho de sábado a noite, com muitas explosões, colisões e pancadaria.
Ele nem precisa ser um filme de ação, aliás.
Aquele romance no campo só consegue causar emoção graças ao seu projeto de som, que se preocupa até mesmo com o sutil som do vento contra as folhas.
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Essa sonorização acontece graças ao alto-falante subwoofer, que é uma ferramenta que já vem junto de muitos kits de som comercializados no mercado.
Mas, se você é daqueles que prefere a carreira solo e está conduzindo um projeto de som sozinho, vem com a gente que no post de hoje vamos te explicar mais sobre o alto-falante subwoofer.
Tudo começa na resposta de frequência
A primeira coisa que se precisa ter em mente é aquilo que se chama resposta de frequência.
A resposta de frequência é a grandeza física responsável por medir e diferenciar os vários tipos de som.
Na sua faixa, aquele som com frequência muito grave, vai estar posicionado a 1hz na medida em que, o som mais agudo, vai estar posicionado a 20.000hz.
O comprimento da onda é representado por esses valores. A partir desses valores, aliás, que o alto-falante saberá quantos movimentos será preciso para exteriorizar o som, ou seja, reproduzi-lo.
São muitos movimentos para uma única estrutura.
Veja, uma música por exemplo, que é o arranjo de várias frequências de som, contará com partes agudas e graves.
Logo, o alto falante que a reproduz, terá que se mover de acordo com os momentos agudos e também, com os momentos graves.
Veja o exemplo de uma sequência sonora composta por uma parte grave seguida por uma aguda.
Nesse caso, o alto falante terá que, respectivamente, se mover 20 vezes por segundo para reproduzir o grave e depois, 20 mil vezes por segundo, para reproduzir o agudo.
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Essa intensidade de movimentação acaba tornando alguns sistemas de sons insuficientes já que eles vão ter que se dedicar a diversos tipos de faixas e por isso, acabam captando as que são mais longas..
Em outras palavras, no intuito de servir a todos os comprimentos de ondas sonoras, o alto-falante acaba não se dedicando a nenhum deles.
Por via de consequência, ocorre a perda de qualidade do som reproduzido.
Alto falante Subwoofer: o que é e para que serve
O subwoofer é o alto falante vai se dedicar a reprodução dos tons posicionados na frequência que vai de 20hz a 200hz, ou seja, tons mais graves.
São tons difíceis de serem captados por sistemas de som únicos ou comuns, que acabam se dedicando as faixas sonoras mais compridas.
O cone que se posiciona na parte interna da estrutura desse alto falante é o responsável por deslocar o ar através de sua vibração, possibilitando a emissão de sons mais graves.
A experiência sonora aumentada
Um sistema de som sem subwoofer acaba se dedicando a outras faixas sonoras mais compridas, pois são mais fáceis de serem captadas.
Todavia, uma experiência sonora rica é aquela que propicia a percepção das faixas sonoras mais graves, que são as mais difíceis de serem copiadas ou reproduzidas com qualidade.
Exemplos desses tipos de sons são:
- Sussurros;
- Farfalhares;
- Batidas;
- Passos;
- Vento;
- Movimentação de rio;
- Suspiros;
- Respirações;
- Trilhas sonoras;
Existem uma série de outros sons que mesmo sendo baixos ou graves, são essenciais para uma experiência sonora completa e de acordo com a proposta do projeto de som.
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Até mesmo para a reprodução de voz em alto falantes, captadas por microfone.
É Importante que a voz projetada do orador seja suave aos ouvidos de quem o ouve, não só para engajar a plateia mas como também para efetivamente transmitir a mensagem que se busca transmitir.
Lembre-se de procurar profissionais especialistas em projetos de sonorização de ambiente e eventos para uma boa qualidade do seu som.
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