Todos nós já ouvimos histórias sobre alguém que criou um controle de ruído feito à mão com caixas de ovos coladas na parede de um estúdio particular. Talvez isso ajude no seu projeto – mas não significa que seja uma boa ideia, ainda mais se estivermos falando de ambientes como escolas de música.
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Escolas de música são ambientes naturalmente barulhentos, com diversos tipos de som e volumes e é muito importante para o seu negócio (e para a saúde dos seus vizinhos) que seus ambientes e salas de aula estejam adaptados para os tipos de ruído que possam ser produzidos ali dentro.
São muitos os benefícios de levar o ensino de música para cada vez mais jovens: o aprendizado de música aumenta a capacidade de memorização, melhora a habilidade de gestionar tempo, aumenta a capacidade de trabalhar em equipe e mantém sua concentração sempre em dia.
Importância do controle de ruído
De acordo com a NBR.10152 (1992), a variação sonora que existe em salas de música pode variar entre 35dB a 45dB. Para que essa norma seja respeitada, algumas ferramentas são utilizadas para facilitar as concepções de volume, passagem do som e constrição. Nesses casos, o controle de ruído é essencial para que os barulhos externos não interfiram no ambiente e para que os sons produzidos nesse ambiente não possam interferir em outros locais.
Sonorização em escolas de música
Ao fazer um bom projeto de sonorização de uma escola de música, deve ser levado em conta fatores como o processamento de sons pelo ouvido humano, a aparência visual e até mesmo como o som está integrado ao ambiente para que a música seja satisfatória para os alunos. Por isso, todo o tratamento acústico das salas de aula deve ser adequado para que isso não afete a maneira como os alunos tocam suas músicas ou percebem o som.
Ademais, além de manter as qualidades musicais como a definição dos sons, o timbre, o balanço, o intimismo e o alcance dinâmico, o tempo do prolongamento dos sons deve ser ideal ao uso – ou seja, 60dB do tempo decorrido do início do som na fonte até a sua queda. Quando esses ambientes são isolados de maneira apropriada, não se faz necessário o uso do volume máximo em instrumentos musicais ou aparelhos de som, fazendo com que tanto alunos como professores possam utilizar seus instrumentos de maneira correta.
Muitas escolas de música brasileiras não contam com isolamentos acústicos de qualidade, e, quando esses materiais são usados corretamente, podem diminuir consideravelmente a reverberação do som, para que os alunos possam obter sons limpos e claros e para que também possam ser mais bem sucedidos no aprendizado da música.
A adequação de salas e escolas de música exigem um controle de ruído muito mais severo, tanto na questão de isolamento como de absorção sonora. Essa adequação deve levar em conta todas as necessidades dos ambientes onde serão produzidos esses sons, já que essas salas não serão ambientes de uma escola comum.
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Texto produzido por A&P Web para o blog da Fine Sound.