Texto por Revista Galileu – Já imaginou como seria se as luzes da nossa galáxia fossem transformadas em música? Provavelmente não, mas mesmo assim a NASA fez esse trabalho – e o resultado ficou ainda mais estranho do que você poderia esperar. “Este pode ser o tipo mais incomum de música que você ouvirá em qualquer lugar!”, diz um tuíte da NASA Blueshift.
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A inspiração foi um aglomerado de galáxias fotografado pelo telescópio Hubble no dia 13 de agosto de 2018. Em seu site, a NASA explica que o tempo flui da esquerda para a direita e a frequência do som muda de baixo para cima, variando de 30 a 1.000 hertz. “Objetos próximos à parte inferior da imagem produzem notas mais baixas, enquanto aqueles próximos ao topo produzem notas mais altas.”
A agência ainda explica que a maioria das manchas visíveis são galáxias que abrigam inúmeras estrelas, e que algumas delas criam tons curtos e claros; galáxias espirais dispersas, por sua vez, emitem notas mais longas que mudam o tom. A maior densidade de galáxias perto do centro da imagem, um aglomerado conhecido como RXC J0142.9 + 4438, resulta em uma onda de tons médios no meio do vídeo.
Esta não é a primeira vez que o espaço serve de inspiração para músicas. No final de dezembro do ano passado, o guitarrista do Queen, Brian May, lançou um single para comemorar a chegada da sonda espacial New Horizons ao objeto celeste mais distante já explorado, Ultima Thule. O artista – que também é astrofísico – já teve mais de 1,5 milhão de visualizações no YouTube com a música “New Horizons”.
Fonte original do texto: Revista Galileu – https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2019/03/nasa-transforma-uma-galaxia-em-musica-e-o-resultado-e-estranho.html
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